O derrame ocular, é caracterizado pelo rompimento de minúsculos vasos sanguíneos localizados na conjuntiva, causando uma mancha vermelha de sangue no olho. A conjuntiva é uma fina película transparente que recobre a parte branca dos olhos chamada de escleral.
O derrame no olho é uma situação muito comum e que não atinge o interior do olho, não afetando a visão. Geralmente não é necessário tratamento, desaparecendo em cerca de 10 a 14 dias.
Os sintomas que podem aparecer num caso de derrame ocular são:
O derrame ocular não provoca dor nem alterações na visão, contudo se notar alguma alteração deverá procurar ajuda especializada, médico oftalmologista ou o seu optometrista.
As causas do derrame ocular podem ter várias origens, sendo elas processos irritativos, alérgicos, traumáticos ou infeciosos. Assim sendo o sangue no olho pode ser causado por:
Picos de pressão arterial e alterações da coagulação sanguínea são causas menos comuns que também podem levar ao aparecimento de sangue na conjuntiva.
O melhor tratamento para o derrame ocular é o tempo, pois geralmente ele desaparece sozinho ao fim de alguns dias, não sendo necessário qualquer medicação. Por vezes são utilizadas lágrimas artificiais para diminuir o desconforto e diminuir o risco de um novo sangramento. Deve-se evitar o uso de aspirinas e anti-inflamatórios.
Se o derrame acontecer no olho de um bebê
O derrame ocular no bebê é uma situação comum e sem complicações, muitas vezes provocado pelo próprio bebê ao coçar o olho ou ao fazer esforço como espirrar ou tossir. Normalmente, o sangue no olho acaba por desaparecer em 2 ou 3 semanas.
Nos casos em que a mancha de sangue no olho persista e o bebê tenha febre, deve ser consultado o médico pediatra, pois pode ser sinal de alguma infeção no olho como a conjuntivite, por exemplo.
Com a chegada da primavera há um aumento de fatores alérgicos. A alergia ocular é uma reação alérgica nos olhos, não contagiosa, que aparece quando um determinado fator alérgico entra em contacto com a mucosa ocular, despertando aquilo a que se chama conjuntivite alérgica. Este tipo de alergia não afeta apenas os olhos, pode envolver as pálpebras e a pele.
A incidência de conjuntivite alérgica aumentou drasticamente nas últimas décadas, em Portugal e no mundo, apresentando um grande impacto na qualidade de vida das pessoas. Os portadores de rinite alérgica, asma ou dermatite atópica são mais suscetíveis a desenvolver alergias oculares.
Alguns dos fatores alérgicos capazes de produzir reações alérgicas oculares, dos quais destacamos o pólen, os ácaros, o pó, os pêlos de animais, alguns alimentos e medicamentos, produtos de higiene e beleza, lentes de contacto, tintas, solventes, entre outros.
As pessoas com alergias produzem um anticorpo, a imunoglobulina E (IgE) que, reconhecendo o fator alérgico, estimula a libertação de mediadores inflamatórios após exposição imediata dando origem a uma conjuntivite alérgica. Se a exposição ao fator alérgico for intensa e prolongada, a alergia pode tornar-se persistente e crónica.
Os sintomas, que por norma afetam os dois olhos, são pruridos (comichão) intenso, olho vermelho, lacrimejo transparente e abundante, sensação de corpo estranho, ardor, fotossensibilidade e edema palpebral.
Os dois principais tipos de conjuntivite alérgica são:
Os outros tipos são: